top of page
  • Foto do escritorDra Karolina Frauzino

Passo-a-passo do procedimento de espuma para veias safenas

Como funciona a espuma pa

ra veias safenas.


Hoje não temos nenhum comprimido ou creme ou injeção que trate uma veia que está doente e isso inclui as varizes e as veias safenas. O tratamento para melhorar a circulação de retorno é direcionado para "retirar" essas veias doentes, permitindo que o sangue passe a circular somente pelas veias normais restantes.


Para as veias safenas, isso pode ser feito das seguintes formas: retirar as veias num procedimento cirúrgico; queimar as veias com endolaser e radiofrequência; lesar e "colar" / entupir as veias safenas com a espuma.


Explicando de uma forma não técnica, o que se espera da espuma é que ela funcione como uma "cola" para as veias safenas - por veias coladas não passa sangue!



Passo 1: preparo pré-procedimento:


Para a realização do procedimento é necessário um preparo pré-procedimento para avaliação da saúde do paciente e existência de problemas que contraindiquem o uso da espuma. As exigências aqui são menores que as necessárias pra uma cirurgia, porém haverá injeção de uma substância estranha no paciente e por isso tem de se ter responsabilidade. Não é só "fazer uma espuminha no paciente"


Só para exemplificar: grávidas, lactantes, quem tem trombose aguda, asma grave e alguns problemas no coração não podem fazer.


Passo 2: dia do procedimento


No dia do procedimento, com auxílio do ultrassom o angiologista escolhe quais serão os locais a serem puncionados.


É injetada a solução de espuma que empurra o sangue e preenche a veia completamente. Nesse momento a substância causa algumas reações químicas que lesionam as células da parede da veia. Essas reações químicas, à semelhança da escleroterapia de vasinhos, persiste por alguns dias do procedimento que o podemos perceber da seguinte forma: após alguns dias do procedimento, sentimos a veia dura e cheia de espuma. alguns meses após, ela vai reduzindo de tamanho até não ser sentida mais.


O momento em que a espuma entra é indolor, mas para a punção da veia, antestesiamos a pele.


Passo 3: meia compressiva


Após o término do procedimento, o paciente calça uma meia compressiva, que só será retirada após alguns dias, e pode sair andando do consultório. Vida normal.


Passo 4: Cuidados em casa


Pedimos para evitar o repouso, pois como falo para os pacientes: sangue parado dá trombose. Aqui como em qualquer outro procedimento.


Passo 5: retorno para reavaliação


Cerca de uma semana após o procedimento, o paciente é reavaliado no consultório para avaliar se houve alguma reação indesejada à espuma ou se é necessário drenagem de sangue preso no meio da substância dentro da veia.


Passo 6: próxima sessão

Após essa avaliação, paciente permanece usando meia compressiva diariamente até a próxima sessão, que varia entre 20-30 dias.


 



Dra Karolina Frauzino é médica ciurgiã vascular dedicada ao tratamento de doenças venosas e linfáticas, com Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.





bottom of page